foto: Edson Lima
A cada dia uma novidade.
São tantas que não consigo colocar aqui todos os dias.
No início era novidade, agora é realidade.
A realidade é sedutora.
Não é atoa que este povo é feliz, canta e dança com muito ritimo.
A África é quente. A África é contente.
No Brasil a gente aprendeu bastante com este povo.
Deveríamos aprender mais. Tem muito mais.
Está mais que na hora do mundo voltar os olhos para este continente.
Farei a parte que me cabe.
É muito fácil amar a África, vocês vão ver.
foto: Edson Lima
foto: Edson Lima
Não estou a aproveitar mas a compartilhar. A África pede que compartilhemos com ela.
Ela ficou por muito tempo esquecida e agora quer estar presente.
Tem muita coisa aqui para fazermos. A África é amiga, solidária e nos ama.
Ela quer a nossa presença, ele pede a nossa ajuda.
As pessoas aqui nos olham como nossas crianças nos olham: com amor, com respeito, querendoaprender, pedindo auxilio.
África precisa mais de nós do que nós dela.
Ela está renascendo..... como a quebra-pedra que insiste em sobreviver nas frestas das calçadas de cimento.
Ela está renascendo..... como a quebra-pedra que insiste em sobreviver nas frestas das calçadas de cimento.
A África foi massacrada... ainda é. Mas a gente vê a resistência nas mínimas coisas do dia-a-dia.
Ela vive e está linda.
O povo aqui tem outra qualidade, diferente das pessoas que a gente tem ai.
o povo aqui é muito mais inocente.
Por isso, eu penso, que nós brancos os exploramos com tanta facilidade.
Porque nós somos vikings.
Este povo é doce e não tem maldade.
Maldade aqui está naqueles que herdaram a nossa cólera.
Temos que parar de intelectualizar o Candomblé e outras religiões de matizes africanas, pois ele é apenas mais uma religião que nos coloca em contato com o divino e não um celeiro de vaidades onde informações pesquisadas por antropólogos valem mais que nossa experiência do extase religoso.
Os Orixás são elementos da natureza, Eles estão em toda parte. Nós precisamos deles e Eles precisam de nós. Precisam para humanizar este planeta, precisam para que sejamos mensageiros de suas verdades que nada mais é que o respeito pela Terra (Ilu Aiye) que nos deu a vida e a mantém. Enquanto não respeitarmos a natureza, enquanto estivermos destruindo nosso lar, não seremos dignos de invocar osOrixás a compartilhar conosco a nossa alegria de viver.
Sejamos verdadeiramente religiosos.
Lembremos da África em nossas cerimonias.
Mas lembremos da África presente, da África de hoje, que está viva, que é alegre e que quer muito a nossa presença, a nossa ajuda.
O Candomblé do Brasil tem que se voltar para a África. Não apenas para aprender os mistérios da religião mas, principalmente, para participar de sua história viva e atual.
A África nos deu régua e compasso. Temos a obrigação de devolver nosso aprendizado a ela, tal como um filho que deve ajudar a mãe.
A África, minha leitores, realmente precisa que voltemos os olhos para ela. E, nós, como herdeiros da religião que veio dela, temos que ser os primeiros a levantar esta bandeira.
Que todos os Deuses nos iluminem. Axé! Axé! Axé!
Olé Eduardo, que belo,
ResponderExcluirmuito bacana mesmo, é um prazer ouvir essas histórias contadas por você !
Para completar vamos torcer para a Africa na Copa ... !!!
JEa vou comprar uma camiseta "diferente" para ver os jogos,...,
Beleza,
G
axé, meu pai
ResponderExcluiras coisas vem e vão
vc me disse
as pessoas também
a energia circula
bom ver vc curtindo
axé axé axé
Luis
A Oiacy de Araras vai adorar essa sua postagem, "Temos que parar de intelectualizar o Candomblé e outras religiões de matizes africanas, pois ele é apenas mais uma religião que nos coloca em contato com o divino e não um celeiro de vaidades onde informações pesquisadas por antropólogos valem mais que nossa experiência do extase religoso" Porque ela que vive o dia a dia de um terreiro sente na pele o impacto dessa sua afirmação. Que vc possa chegar à muitas constatações em terras africanas!
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