Eme mundele ki ngi pula kana - em kimbundo, Eu sou branco mas não sou pula.
Costumo sair a andar sozinho pela cidade de Luanda, uso o transporte coletivo, vou a lugares que algumas pessoas dizem ser perigosos. Esquecem que eu vivi muitos anos em São Paulo onde sempre fiz o mesmo.
Nunca tive problemas, sempre fui muito bem tratado, me diverti e socializei com o povo. Tudo depende do respeito que você tem com o outro.
Aqui não é diferente. Eu considero os angolanos, e sei que eles a mim, "kamba dia muxima" - amigos do peito.
Embora os estrangeiros aqui insistam a dizer que consideram-me mais um branco, estrangeiro a explorar o pais e a tirar-lhes o emprego, eu percebo justamente o contrário, eu estou aqui para deixar o que há de melhor em mim, deixar meu conhecimento e experiência profissional e de vida, e incorporar em meu caráter o que há de melhor no angolano, seu amor a vida e à família e a alegria de viver a despeito das dificuldades inerentes a existência humana. Há sabedoria.
Ngasakdila kamba mwangole!
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Eme mundele ki ngi pula kana eu tambem !
ResponderExcluirConte mais dos lugares perigosos que vc tem estado,
e das lições de moral recíprocas que tem rolado por aí;
seus escritos são maravilhosos,...,
e nada de ficar só no lentamente !
Abraços
G
estava hoje mesmo conversando com Agostinho exatamente sobre isso: "Tudo depende do respeito que você tem com o outro." ele dizendo que nunca teve problemas em frequentar lugares simples, gente do povo, porque ele é autêntico, curte as pessoas e eles reconhecem o respeito, é só isso., simples, só que a maioria das pessaos não percebe que o outro é o outro e merece consideração e respeito, isso todo mundo gosta.
ResponderExcluirbeijo
Ju